sexta-feira, 24 de maio de 2013

Rafael Correa toma posse para novo mandato



O presidente do Equador, Rafael Correa, tomou posse hoje, 24 de maio, para um novo mandato de governo até 2017.

O ato solene foi realizado na Assembleia Nacional com a presença de cerca de 90 delegações. Entre elas, da Argentina, Argélia, Cuba, Brasil, Áustria, Hungria, Israel, Grécia, Finlândia, Noruega, Tailândia, Malásia, Índia, Japão, Vietnã, Laos, França, Santa Sé, Coreia do Sul, Alemanha, Turquia, Nova Zelândia e Bielorrússia. O Brasil foi representado pelo vice-presidente Michel Temer.

Depois de um discurso de boas-vindas aos convidados e um discurso no qual fez referencia a luta de classes e de poderes na sociedade, a presidente da Assembleia Nacional, Gabriela Rivadeneira, tomou o juramento do presidente Rafael Correa. 

Correa assinou o decreto com o qual assumiu o cargo e falou aos convidados.

O discurso do presidente começou com a exaltação à natureza equatoriana. “No Equador temos os quatro mundos: a Costa marinha, a Serra andina, a Selva oriental e essa maravilhosa região insular, nossas Ilhas Galápagos, as ilhas Encantadas, patrimônio natural da humanidade", disse. Em tom de piada, citoua rivalidade Brasil-Argentina. “Os argentinos, muito orgulhosos, dizem 'o Papa é argentino; Dilma disse: 'Bem, o Papa será argentino, mas Deus é brasileiro'. Nós não temos nada contra isso, seguramente o Papa é argentino, provavelmente Deus é brasileiro, mas com toda a certeza, o paraíso é equatoriano.”

Correa também falou das realizações sociais e econômicas de seu governo. “... no período 2007-2012, coincidente com nosso governo, dentre 186 países, o Equador é um dos quatro que mais subiu posições na classificação mundial dinâmicas da América Latina... somos um dos três países que mais reduz pobreza... e o país que mais reduz desigualdade”. Correa citou a instabilidade política do Equador anterior ao seu governo.

Além disso, Correa falou de direitos humanos no Equador e fez duras críticas aos governos dos EUA ao citar seu apoio às ditaduras na América Latina e aos organismos internacionais, CIDH e OEA por terem sua sede em um país que impõe um bloqueio “criminoso” a Cuba e mantém torturas na prisão de Guantámano, além da OEA não ter uma posição oficial e conjunta sobre a situação das Ilhas Malvinas. “As Malvinas não são somente argentinas, são latino-americanas”, disse.

Terminou seu discurso falando do sonho de Bolívar de uma pátria grande, América Latina unida. “Não temos tempo a perder”.

O Blog Manabita deseja boa sorte e novas realizações ao presidente em seu novo mandato.


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